quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Atletas Norte-Americanos causam confusão no Brasil


   A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que atletas norte-americanos mentiram ao relatarem que foram assaltados no último domingo (14).



  Imagens das câmeras de segurança de um posto de combustíveis mostram atos de vandalismo feito pelos atletas. Ao refazer os passos dos nadadores, a polícia descobriu que os atletas mentiram para encobrir uma noite de bebedeira, vandalismo e da violação do sossego. O dono do posto de combustíveis na Barra da Tijuca onde Ryan Lochte e outros três nadadores americanos teriam se envolvido numa briga relatou ao jornal "O Globo" que os atletas protagonizaram atos de vandalismo no estabelecimento. Imagens mostram que os nadadores Bryan Lochte, James Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger chegaram a urinar no local, apesar dos apelos dos funcionários para que usassem o banheiro.
    Os nadadores voltavam de uma festa na Casa da França, na Sociedade Hípica, na Lagoa, e o incidente aconteceu na madrugada do domingo passado. O posto fica na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. "Pararam na lateral do posto, saíram mijando a lateral do posto todo. Tem até imagem da bunda de um, arriando a calça. Foram indicados a ir no banheiro, mas mijaram na lateral, na parede. Não obedeceram à placa, não foram ao banheiro. Uma senhora se negou até a passar (pelo local) minutos antes", disse o comerciante, que preferiu não se identificar. A detenção dos atletas pela Polícia Federal e a decisão da Justiça de apreender os passaportes dos acusados teve grande repercussão na imprensa dos Estados Unidos. A jornal "Usa Today" ironizou autoridades brasileiras e chamou o caso de "saia justa desnecessária". Já a rede de TV "CNN" destacou as contradições no depoimento dos atletas. O "The New York Times" afirmou que o Comitê Olímpico Internacional (COI) "não deve passar a mão na cabeça dos atletas". Se confirmados os crimes, os nadadores podem ser presos por falsa comunicação de crime, vandalismo e atentado violento ao pudor. Conforme prevê a Constituição Federal, os estrangeiros podem cumprir pena no Brasil. Mas como o crime não exige prisão preventiva, é possível que os acusados sejam autorizados a voltarem ao país de origem e até deportados. Os competidores podem perder contratos milionários por conta da história inventada.  Foto: reprodução.

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