O relato chocante ocorreu em 2014, mas só se tornou público agora com a publicação dos autos do processo no banco de dados do tribunal. Na ocasião, a jovem engravidou por conta do estupro. A Justiça deu autorização para que a jovem abortasse. Na audiência seguinte, a menina voltou atrás e negou que o pai quem havia cometido o estupro. Fato que deu início as ofensas do promotor sem noção. Mas as investigações seguintes revelaram que a menina foi pressionada por familiares a inocentar o pai. Um exame de DNA apontou que o feto realmente era do pai da menina e que o criminoso foi o autor dos estupros. A juiza Priscila Gomes Palmeiro, que conduzia a audiência, não interferiu no caso e em nenhum momento repreendeu o promotor. Ao analisar o caso, integrantes da 7ª Câmara Criminal ficaram chocados com o teor da fala do promotor. Theodoro é promotor da rede de proteção à Infância e à Juventude. Dois desembargadores pediram que o Conselho Nacional de Justiça apure a conduta do promotor e da magistrada. O pai da menina foi condenado a 27 anos de prisão. Mas após recorrer teve sua pena reduzida para 17 anos.
O desembargador José Antônio Daltoé Cezar afirmou que a jovem pode solicitar indenização ao promotor, por constrangimento ilegal doloso. Por meio da assessoria de imprensa, o promotor informou que não vai se manifestar sobre o assunto neste momento. A juíza do caso afirmou por meio da assessoria de imprensa do tribunal de São Borja-RS, onde está lotada atualmente, que também não vai comentar o assunto. Foto: reprodução/YouTube.
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